sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Preces pagas.

Jesus disse:Não façais que vos paguem pelas vossas preces como fazem os escribas que,sob o pretesco de longas preces,devoram as casas das viuvas,ou seja,apossam-se de suas fortunas.A prece éum ato de caridade,um impulso do coração.Exigir pagamento por orar à "Deus" por outrem é transformar-se em intermediario assalariado.A prece,desse m odo,seria uma formula cuja duração seria proporcional à soma que se pagou.Portanto,de duas uma:ou "Deus mede ou não mede as suas graças pela quantidade de palavras;se é preciso muitas,porque dizer poucas,ou quase nenhuma,por aqueles que não podem pagar?É falta de caridade e,se uma só basta,as demais são inuteis.Porque então cobra-las?É falta de caridade,é prevaricação*
Como sdabemos,"Deus" não cobra pelos beneficios que concede.Como pode alguém,que nem mesmo é o distribuidor deles,que não pode garantir a sua obtenção,pretender cobrar por um pedido que talves nenhum resultado produza?"Deus" não condicionaria um ato de clemencia,de bondade ou de justiça que solicitamos à sua misericórdia,em troca de dinheiro.Por outro lado,se a soma não fosse paga,ou fosse insuficiente,resultaria que a justiça,a bondade e a clemencia de "Deus" seria suspensas.A razão,o bom senso,a lógica nos dizem ser impossível que "Deus",a perfeição absoluta,encarregue criaturas imperfeitas de colocar preço à sua justiça.A justiça de "Deus"é como o sol:se distribui para todos,tanto para pobres como para ricos.Se consideramos imoral traficar com as graças de um soberano da Terra,quanto mais não será fazer o mesmo com as do soberano do Universo?
As preces pagas tem ainda outro inconveniente:é que aquele que as compra sew julga,na maioria das vezes,dispensado de orar,por considerar-se quite desde que deu o seu dinheiro.Sabe-se que os espiritos são tocados pelo fervor do pensamento de quem porele se interessa.Qual pode ser o fervor daquele que encarrega um terceiro para orar por ele,pagando\\\/Qual é o fervor deste terceiro quando delega o seu mandato a um outro,esse a um outro,e assim por diante?Isso não é reduzir a eficácia da prece ao valor de uma moeda corrente?

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