sexta-feira, 27 de julho de 2012

ESSINHO:(EdsonPedro Nori)

Hoje,eu estava recordando o passado,e cheguei à uma conclusão,porra eu era feliz,e não sabia.Como havia liberdade para brincar,podiámos deixar as portas das casas abertas,passar à noite com janelas abertas,não havia violência,os vizinhos,eram amigos um dos outros.
Hoje,está tudo diferente,a juventude,não brinca mais como nós brincávamos.É certo que não existia a televisão,muito menos computador internet,mas existia amizade companheirismo,as pessoas dava valor às amizades e as preservava a todo o custo.Meu primeiro e grande amigo de infância,foi também a minhaprimeira e grande perda:O Essinho.Edson Pedro Nori,que tinha a minha idade.E foi-nos arrancado cruelmente pela mulher da foiçe.Morte tão pre-matura,não deveria ninguém morrer aos 16 anos,como ele morreu,é um grande desperdicio,pois ha tantos que chegam à rezar,para que a morte os leve o mais depressa possível,e esta desgraçada,nos tira um jovem que tinha todo o futuro pela frente.
Morreu por causa da inconsequencia das autoridades da época,como pode uma piscina(açude)do Marconi,deixar as crianças a nadar sem a vistoria de um guarda-vidas.Certo que foi ha cincoenta anos atrás,exatamente em 1962,quando ele e eu tínhamos 16 anos,eu era uns dois ou três meses mais velho.No começo eu disse que era feliz,sim eu era,embora,esta grande tragédia que aconteceu,nos deixou por um longo período,meios atordoados,não acreditando no acontecido,parecia um sonho,mas sonho acaba quando a gente acorda,e este pesadelo,até hoje 50 anos depois,ainde me sacode as extruturas.(Essinho,algum dia nós vamos a nos encontrar,para matar as saudades)

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